sexta-feira, 1 de maio de 2009





Ninguém quer o beijo da morte, mas um dia eu quis, ninguém entendeu quando aquele anjo coberto de trevas e com sua imensidão fúnebre cheirando poeira e asas queimadas chegou à minha frente dando-me um soco de realidade...eu tentara a sua vontade de me beijar e não era hora desde então...a morte me seguia, me envolvia com seu desejo macabro de inexistir, de acabar consigo mesmo, de me diluir na doce e misteriosa vida após a morte que tantos dizem existir...
Agora eu vejo que a morte me rejeita e quer que o que eu tiver que sofrer que seja do lado da vida, sua amiga velha e amante de toda a existência humana...

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