Elementar de mim
Se segurando para não alimentar o selvagem interior
invocando todas as barreiras para amansar o próprio ardor
fogo que queima e possui o corpo inconciente
vem à brasa de sua pele um vento forte acalmando lentamente
A respiração lenta e audível
vem sutil a água sensível
lhe acalmar com ondas de leveza e frescor
antes ardor agora amor
Poderia a terra sufocar-lhe com pedras e rigidez?
poderia enterrar os medos e segredos?
no chão que permanece, a fera que fora se esquece
coberto do verde infinito
nunca foi o ser mais bonito
com a natureza no peito aflito
elementar de mim escrito
Luan Assis de Oliveira
22/02/2009